quarta-feira, 11 de maio de 2011

Hora de erguer a cabeça e seguir em frente


Sabíamos que seria difícil, mas não era impossível. Talvez um pouco mais de ousadia de Felipão, que entrou com três volantes e poderia ter apostado num time mais ofensivo desde os primeiros minutos. Vencemos. Marcos Assunção em inúmeras tentativas de faltas e escanteios foi mortal mais uma vez e marcou um golaço. Apesar de não apagar a goleada e tampouco conquistar a classificação, o Palmeiras se mostrou forte, conciso e acima de tudo, guerreiro. Faltou isso em Curitiba.

Precisamos de reforços? Sem dúvidas. Luan, Márcio Araújo, Leandro Amaro, João Vítor...esses podem emprestar, doar, mas não estão a altura do Palmeiras. Se serve de consolo, o alviverde quebrou uma série de 24 vitórias consecutivas do Coxa. Tem potencial e pode recuperar o brilho que o fez chegar às semifinais do Paulistão, e porque não dizer, às quartas de finais da Copa do Brasil.

Agora é erguer a cabeça e começar o Brasileirão com vontade, disposição e garra demonstradas hoje no Pacaembu. O time é mediano, sim, mas está bem armado e pode surpreender para, ao menos, almejar Libertadores. Sem contratações, fica difícil falar em título, mas dá para chegar entre os quatro.

Força, Palmeiras.

*Foto de José Patrício /AE, extraída do site do Estadão.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu acredito!

O Palmeiras perdeu por 6 a 0 para o Coritiba, na Copa do Brasil. O Coxa está num ótimo momento, invicto há um bom tempo e colecionando uma vitória atrás da outra. Com todo respeito à história do Marcos, este jogo não era o momento certo para ele retornar. Sem ritmo de jogo, atrás de um time engessado, apático e com a cabeça na derrota para o Corinthians.

Quando vi Felipão lamentando a eliminação no Paulistão, minutos antes do jogo, bastou 20 minutos de jogo para perceber que o time não virou a página do estadual. Burrice. Para um técnico como ele, que trabalha o emocional do grupo, chegar a uma decisão de Copa do Brasil pensando em derrota é atrair o fantasma que adora montar barraca no terreno alviverde.

O Coritiba não é nenhum Barcelona, não tem nenhum Messi, e pode muito bem ser goleado aqui em São Paulo, mas o comportamento tem que ser outro. É uma missão quase impossível, mas serão mais 90 minutos de jogo e um time ofensivo pode mudar essa história. Sem medo, sem fantasmas e com vontade de vencer.

Força, Palmeiras!