terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Desde o primeiro brinquedo

Religião. Não imaginei abordar esse assunto logo na segunda postagem porém, apaixonado pelo tema desde o primeiro brinquedo, vou agora, com extrema satisfação, registrar algumas impressões sobre o Brasileirão.

O quê? Você deve estar se perguntando: “Mas esse cara não acabou de falar que o assunto hoje é religião?”. E o que tem a ver Brasileirão com religião? Bem, na descrição acima eu já havia antecipado que falaria de religião...futebolística.

Então vamos lá:


O São Paulo está de parabéns pelo título, pela arrancada, por possuir uma espinha dorsal competente o bastante para manter a regularidade na competição e não desperdiçar pontos em casa como fizeram seus concorrentes diretos. E ainda conseguiu, quase sempre, beliscar pontos fora de casa (muitas vezes os três). O time é coeso e equilibrado, ninguém pode negar. Não assisti ao último jogo, frente ao Goiás. Fui ao Palestra Itália, lotado diga-se de passagem, acompanhar Palmeiras e Botafogo. Alegria e decepção, porque não fosse a goleada do Furacão sobre o Rubro-Negro carioca, o Palmeiras teria amargado (de novo!!!) a perda da vaga à Libertadores. Conseguiu por muita sorte. Porque o “melhor técnico do país” (só ele acha isso!?!) apático e ainda de tipóia (será que foi pra dor de cotovelo?)nada fez pelo time. Sequer ouvia-se sua voz. Muito diferente daquele enérgico Luxemburgo que virava jogo no intervalo.

Enfim, voltando a quem merece destaque, além do Muricy e do aclamado Hernanes (eleito o craque do campeonato), aponto como fundamentais nesta conquista: Rogério Ceni, Miranda, André Dias, Hugo, Dagoberto (inconstante, mas decisivo), Jorge Wagner e Borges (este, com apurado faro de gol). Essa é a tal espinha dorsal a que me referi linhas atrás. Os demais foram coadjuvantes. Um time que, ao vencer o Goiás, chegou aos 18 jogos sem perder merece a taça.



Parabéns, São Paulo!!!