quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Palmeiras: futuro incerto


Escrevo há 30 minutos do início da segunda rodada do Paulistão e o Palmeiras vai encarar o Ituano, em Piracicaba. Em outros tempos, seria só mais um jogo para somar três pontos no estadual. Hoje, com um time instável, embora relativamente forte no papel, a incerteza toma conta de 15 milhões de palestrinos.

A eleição de Arnaldo Tirone na noite de ontem, homem ligado a Mustafá Contursi, aumenta as dúvidas quanto ao futuro que todo palmeirense sonha. Queremos um time forte, que honre as tradições e a história deste alviverde que aprendemos a amar desde que abrimos os olhos neste planeta.

Nos últimos dois anos, na gestão Belluzzo, faltou sorte. Tivemos os técnicos mais renomados do futebol brasileiro: Luxemburgo, Muricy, e agora, Felipão. Só comemoramos um estadual. Pouco para o time que foi montado, para aos altos salários que escoaram dos cofres do clube.

Uma safra que contou com Marcos, Henrique, Cleiton Xavier, Diego Souza, Diego Cavalieri, Valdívia, Kléber, Pierre, Marcos Assunção, Lincoln. Pipocaram em 2009, depois de acariciar a taça do Brasileirão por diversas rodadas. Pipocaram em 2010, depois de namorar a tabela da Libertadores, crentes no título da Sul-Americana. E a culpa não foi sua, Belluzzo.

Nesta noite, contra o mediano Ituano, pode-se começar um novo ciclo, e o mais cético dos palestrinos certamente torcerá para que isso aconteça. O time, mesmo com poucas contratações, é praticamente o mesmo de 2010, e não é um ruim. Tem potencial, mas o momento é de apreensão, sobretudo com a nova gestão de Tirone e sua diretoria.

Boa sorte, Palmeiras. Você vai precisar!

*Foto: Maurício Teixeira, extraída do Blog de Bola, no site IG